O concelho de Vinhais volta a afirmar-se como território de criação, memória e identidade no panorama cultural nacional, com dois filmes selecionados para o Festival IndieLisboa 2025, um dos mais importantes eventos de cinema em Portugal.
As obras “Deuses de Pedra” e “quando m’eu for desta terra” são dois retratos distintos, mas complementares, que têm como pano de fundo as paisagens, as tradições e as freguesias do concelho de Vinhais. Ambas as produções contaram com apoio institucional da Câmara Municipal, evidenciando o papel ativo de Vinhais na valorização do seu património imaterial e na promoção cultural através do cinema.
quando m’eu for desta terra" — Dine e a força das histórias simples
Após a estreia de “Deuses da Pedra”, hoje foi a vez da curta-metragem “quando m’eu for desta terra”, rodada na aldeia de Dine, protagonizada por uma das suas habitantes, Judite Lopes. O filme foi selecionado para a Competição Nacional do festival e a estreia mundial aconteceu hoje, dia 8 de maio, no Cinema São Jorge, em Lisboa. O filme voltará a ser exibido no dia 10 de maio, às 16h00, no mesmo local.
Com um olhar sensível e intimista, o filme retrata o quotidiano e o imaginário rural através da história de vida de Judite, refletindo sobre temas universais como a memória, o envelhecimento e a permanência. A curta foi realizada com o apoio da Câmara Municipal de Vinhais, do Parque Biológico de Vinhais e da União de Freguesias de Soeira, Fresulfe e Mofreita.
A presença de dois filmes com raízes profundas no território de Vinhais no IndieLisboa 2025 é um sinal claro da vitalidade cultural do concelho. Através do cinema, as histórias, tradições e paisagens locais ganham nova vida e ecoam muito para além das fronteiras regionais.
Estas produções são também um testemunho do compromisso das entidades locais — como a Câmara Municipal de Vinhais e instituições parceiras — em preservar, valorizar e promover o património e a identidade do concelho.
Vinhais está assim, representado com orgulho no maior ecrã nacional com as suas gentes, as suas vozes e os seus lugares no centro da narrativa.
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