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Mil Diabos à Solta

2019/03/10
Em 2014, iniciou em Vinhais o Evento MIL DIABOS À SOLTA, que acontece no primeiro sábado a seguir ao Carnaval. Trata-se de uma recriação do chamado Dia dos Diabos, uma tradição única, ancestral e genuína de Vinhais e que se realiza quarta-feira de cinzas. São seis anos de sucesso e de uma forte adesão das pessoas, não só dos vinhaenses, mas de todos, pois há participantes oriundos de vários pontos do país e até mesmo dos países vizinhos.
Este ano, no dia 9 de março entre participantes e espetadores, eram bem mais de mil as pessoas que encheram as ruas de Vinhais num desfile de diabos que pinta tudo de vermelho, mas que configura um cenário magnífico.
O programa tem início às 18 horas, com a Missa de Imposição das Cinzas e termina já de madrugada. Após o fim da missa, começam a juntar-se todos os “Diabos” e inicia-se a procissão que acompanha uma Morte Gigante até à Pedra, local onde as raparigas são julgadas e purificadas.
Durante a procissão, os diabos capturam e enjaulam, num carro de bois, as raparigas mais atrevidas que, a partir de varandas e janelas, os desafiam, percurso que reservava muitas surpresas através de recreações teatrais que pretendem explicar a todos o significado dos Diabos e da Morte de Vinhais. Já na fase final da procissão e antes de queimar a morte, foram apresentadas duas surpresas, a dança da espada e um espetáculo com fogo, proporcionado pela Fire Dragon.
Por fim, as chamas consomem o manto que cobre a Morte Gigante, sendo assim, cumprido o objetivo deste ritual e reforçando a ideia de que “Quem pró rosto da morte olhar, por mais um ano a irá afastar!”. Assinala-se também o fim da escuridão, ou seja, a estação escura, dando as boas vindas à Estação Clara.
Este ano, a festa continuou no Pavilhão Multiusos onde havia tasquinhas com “comes e bebes” e com animação musical, assegurada pelos Gaiteiros de Vinhais, até à hora do concerto dos AlbaLuna e posteriormente com o DJ Ourik.
A organização é da Câmara Municipal de Vinhais, com a colaboração do Agrupamento de Escolas, responsável pela construção da Morte Gigante e encenação da Companhia Filandorra.

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